sábado, 7 de novembro de 2009

caos

O quarto que um dia foi cheio,

Ficou vazio

O calor humano sumira,

Restou o frio.

A alegria desaparecera,

O amor partiu...

Das noites de comemorações e bebedeiras

Sobrou apenas

O copo de uísque na cabeceira

Que caiu...

No tapete, ele se diluiu.

Sobraram apenas as pedras de gelo

Do scotch de 18 anos

O preferido das comemorações

Hoje,

Não estava nos seus planos.

A garrafa acabara.

Não havia mais bebida

 Que pudesse esquentar.

A música já não era mais ouvida

Como forma de relaxar.

O clima cada vez mais tenso

Afinal, já não havia com o que pensar.

O jardim estava morrendo

As flores murcharam

Já os espinhos, firmes e fortes

Se destacaram...

Aquilo não era mais um lar.

Transformara-se em uma prisão

Será que nunca existiu nada ali?

Tudo não passara de uma ilusão?

Como já não havia mais pessoas

Restara apenas um sobrevivente em cima do colchão.

Com o controle da TV em uma de suas mãos

Em outra, havia um total descontrole da situação

Deste caos.


(ritter)

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