É nele que durmo; encosto minha cabeça naqueles dias que não há colo de ninguém, e durmo bem, tranqüilo.
É ele que abraço, quando não há ninguém pra abraçar, enrosco minhas pernas quando elas estão cansadas daquele longo dia, seja de farra;trabalho;ou uma simples caminhada que fiz tentando ter aquela mesma forma que tive aos vinte.
É com ele, que derramo as lagrimas, e as deixo lá, porque quando saio do meu quarto, me sinto desprotegido, e tenho que colocar a mascara do sorriso no rosto, afinal ninguém nunca se importa com seus problemas de verdade, mais meu travesseiro sim, um verdadeiro de divã.
Ele escuta calado, se amolda a melhor posição; em todas as situações: seja para que eu leia aquele texto chato da aula do dia seguinte; aquele livro interessante, um verdadeiro “Page Turner”, aquele programa de TV, ou aquelas posições do kama sutra, por que não?
Sinceramente, meu travesseiro, é meu companheiraço, mais tem vezes que ele sai da cama, fica sem espaço pra ele, apenas certas situações, mas depois que o carnaval passa, ele volta sem reclamar de nada, como se nada tivesse acontecido, preparado pra apoiar minha cabeça, e escutar meus pensamentos,meus segredos, minhas lamentações, meus medos,até meu ronco por que não?
Não sei se ronco, mas ele sabe tanto sobre mim, deve saber.
O comportamento dele me faz perceber, que posso não ter muitas coisas neste momento da minha vida, mas ele se faz indispensável e imprescindível.
Afinal todas as noites, é com ele que encontro abrigo, nomeio hoje, meu travesseiro como meu melhor amigo!
Ritter
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