Ele era um cara comum
Mas não possuía limites
Certo de suas convicções
Não aceitava palpites
Sempre acreditou no destino
De algum jeito eles ficariam quites...
Ele era um cara não tão comum assim
Tinha suas peculiaridades
Preferia acreditar em certas mentiras
Do que às vezes encarar as dores
Das verdades
Achava que o sofrimento poderia ser retardado
Encobria suas inseguranças
Não demonstrava suas desconfianças
Das poucas lembranças
Dos traumas que sofreu quando criança.
Fantasiava-se de gladiador
Entre um escudo
E uma lança.
Prestes a acabar com o seu rancor.
O cara possuía tudo
Ao mesmo tempo não obtinha nada
Ele era um cara de muito estudo
Mais nenhuma de suas teorias nunca fora empregada
Sua cabeça era um quebra-cabeça
Sem a ultima peça nunca ter sido encaixada
O cara era completo
Repleto de memórias de uma vida inacabada
Alguns o chamariam de correto
Mas sempre propenso a escolha errada
Tentava ser discreto
Tenso por ter algum dia sua vida relatada
Ele era um cara incomum
Pois de comum não tinha nada!
Ritter
Nenhum comentário:
Postar um comentário