terça-feira, 14 de abril de 2009

tempestade advinda da chuva da solidao

Muita chuva.

E época de tempestade!

 

Muita solidão.

Que atravessa a cidade.

 

Quando as águas vão parar de rolar?

Quando os rostos começaram a secar?

 

Será que as coisas que essa chuva levou,

Voltaram ao seu lugar?

 

E tudo que desmoronou,

Será que algo novo e melhor vai ser construído em seu lugar?

 

Por esses vidros embaçados

Passo a imaginar...

Quando essa chuva ira acabar?

Para que o sol possa retornar...


Para que acabe com esses dias tão cinzas e sombrios

Dando fim as trovoadas

Aos  meus calafrios...

 

Quero que passe logo esta estação.

Quero meu caminho livre

Em vez de lama no chão.

Quero olhar as lindas paisagens

Em vez do que assisto na televisão.

 

Quero uma nova previsão

Que o tempo bom esta por vir

Será que São Pedro não entende?

O céu já desabou por aqui.

 

Mais que época chuvosa!

Chove cada vez mais.

O tempo já ta fechando

Com aquela nuvem que vem de trás.

 

Já tentei concertar meu telhado

Mais a ainda ha espaço para goteiras

A balde por todos os lados

Mais minhas lagrimas são traiçoeiras.

Quanto mais tento secar

Chegam desaguar como cachoeiras.

 

Não entendo como esta chovendo logo aqui?!

Um dos lugares mais secos desse sertão.

Os açudes transbordaram acabando com toda a plantação

Deixando destroços por toda região

Retirando tudo que se encontrava em sua devida posição 


Cada vez mais esse ceu relampeja

Talvez São Pedro certo esteja

Por mais um tempo ficar a chuva a de ficar

Enquanto isso, tento resolvo minha situação

Quando de vez por todas acabar.

Do meu suor nao abrirei mao

Estarei do lado de fora, na minha plantaçao

O dobro de sementes irei plantar

Porque sei dos frutos que me darão

Por enquanto tento me acostumar

Com essa tempestade advinda da chuva da solidão .

                                                                                           Ritter

Nenhum comentário:

Postar um comentário